Por 7 votos contra 4 e um ausente a Câmara de Vereadores de Guarapuava mantém a votação secreta para "blindar" vereadores. A sessão, que durou cerca de uma hora, teve poucos populares no plenário. Entre os presentes estavam o presidente do PTB Municipal, ex-vereador João Bosco Pires, a vice-presidente do PPS em Guarapuava, Viviane Siqueira Ribas, o presidente da UGAM (União das Associações de Moradores de Guarapuava), Jacir Queirós, membros do movimento Guarapuava sem freio, entre outros. Menos de 50 pessoas estavam na Câmara.
O bloco de oposição ao prefeito Fernando Ribas Carli declarou que votaria a favor do retorno da transparência nas votações. Para o petista Antenor Gomes de Lima, seria apenas o retorno à normalidade, já que o voto sempre foi aberto. Para Thiago Cordova (PPS), o povo tem o direito de saber em quem os vereadores votam. Nélio Gomes da Costa (PSDB, autor do Projeto de Resolução, e a vereadora Eva Schran (PHS) fizeram coro às manifestações. O presidente da Câmara, Admir Strechar (PMDB) chegou a declarar que seria favorável ao voto aberto repetindo o que já aconteceu na sessão anterior quando cinco se declararam contra a devolução do "cheque em branco" ao prefeito Carli, mas apenas quatro cumpriram a palavra dita. Maria José Mandu Ribas (PSDB) chegou a dizer que foi contra a instituição do voto secreto em 2008, mas não declarou a posição atual. João do Napoleão disse ser favorável, mas que dependia de orientação do líder da Bancada Carlista, Elcio Melhem, para votar. A afirmação foi feita em entrevista à Rádio Cultura durante a tarde. Para Nélio Gomes da Costa, o que valeu foi a vontade do prefeito, mas avisou que em 2012 apresenta novo projeto para tentar derrubar o voto secreto.