Embora o Paraná venha registrando produtividade 15% menor nas áreas de trigo nesta colheita a regra ainda não vale para a região de Guarapuava sob a jurisdição do Núcleo Regional de Agricultura e Abastecimento. De acordo com o técnico do Deral (Departamento de Economia Rural), nos 12 municípios atendidos a estimativa de colheita é entre 3 mil/quilos/ha e 3,2 mil /quilo/ hectares por produtor nesta safra.
“A cultura está indo bem, apesar dos problemas enfrentados com doenças provocadas pela instabilidade climática, mas que foram controladas”, observa Dirlei Manfio, técnico do Deral. A região possui uma área plantada de 43,5 mil hectares de trigo.
O recuo verificado em algumas regiões do estado e que de acordo com previsões, deve limitar a safra paranaense a 2,48 milhões de toneladas acontece em regiões onde a colheita já está adiantada. Deve ser levado em consideração a geografia, as condições climáticas e outros fatores.
“Na nossa região a colheita ainda não começou. Isso só vai acontecer em novembro, mas até o momento estamos dentro do nosso potencial que é entre 3 mil/kg/ha e 3,3 mil hectares/kg/ha/produtor.
Embora existam casos em que esse limite pode ser excedido, tanto para mais quanto para menos”, observa o técnico.
NO PARANÁ
As máquinas colheream perto de 40% das lavouras, reduzidas a 1 milhão de hectares neste ano, com recuo de 13% em relação ao ciclo anterior. O rendimento menor – 2,5 mil quilos por hectare – deve limitar a safra paranaense a 2,48 milhões de toneladas. Nos cerca de 750 mil hectares que ainda precisam ser colhidos, 60% das plantações encontram-se em bom estado, mas perto de 12% estão ruins e 28%, regulares. A avaliação foi feita pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), órgão ligado à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (Seab). O Paraná continua sendo responsável por metade da produção nacional do cereal.