O Ministério Público Eleitoral de Prudentópolis pediu a impugnação do registro da candidatura de Gilvan Pizzano Agibert (UB). O ex-prefeito, que está enquadrado pela lei da Ficha Limpa, pediu o registro pela coligação ‘A força que vem do povo’. De acordo com o promotor Francisco Davi Fernandes Peixoto, Gilvan encontra-se inelegível. Portanto, incapacitado de concorrer ao pleito eleitoral deste ano.
Gilvan teve o mandato de prefeito cassado pela unanimidade de vereadores, em março de 2015. Essa atitude teve como ‘pivô’ uma denúncia feita pelo morador Mauro Mhel, acatada por uma Comissão Processante. Nesse mesmo ano ele foi expulso do PPS, partido pelo qual se elegeu. Pesou sobre ele a denúncia de corrupção passiva em uma ação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ligado ao Ministério Público do Paraná (MPPR). Ele ficou afastado do cargo por decisão do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Outras irregularidades cometidas enquanto ele administrava o município também pesaram na decisão judicial.
De acordo com a CP, a denúncia se baseou na prisão em flagrante do prefeito, no dia 12 de fevereiro de 2015. Ele estava recebedo uma propina de R$ 24 mil, entregue por uma empreiteira, em Curitiba. Também havia a suspeição de favorecimento em licitações. Agibert ficou uma semana preso, com mandado de prisão temporária, e deixou a cadeia sete dias depois, por decisão do próprio TJ-PR.
Antes, porém, a coligação de Gilvan pediu a impugnação do registro do também candidato a prefeito Adelmo Klosowski (PSD). A alegação é de pendência junto ao Tribunal de Contas do Paraná. Entretanto, embore o nome dele conste na lista de gestores em débito com o tribunal, essa condição não impede a candidatura dele a prefeito de Prudentópolis.
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