A polêmica envolvendo o Hospital ‘Anjo Protetor’ em Pinhão virou caso de polícia nesta quarta (18), no município. Os diretores Rose e Reinaldo Rocha desferiram socos e chutes contra os donos do imóvel, além das agressões verbais. De acordo com Guiomar, que é esposa e advogada de Eduardo Peredo, os dois estavam num comércio que possuem ao lado do hospital.
“Vimos que havia uma reunião entre o Reinaldo, a Rose e a Vigilância Sanitária Estadual. Pedimos para participar, já que somos donos do imóvel e fomos agredidos. A Rose me deu um chute nas costas e o Reinaldo me deu um soco no rosto. Meu esposo também acabou agredido”. Conforme disse Guiomar ao Portal RSN, as agressões verbais contra eles também marcaram o episódio. A polícia compareceu ao local e todos acabaram na delegacia.
Guiomar e Eduardo registraram o Boletim de Ocorrência contra os diretores. Depois, na Unidade de Pronto Atendimento (Upa), passaram por exames de corpo delito. Guiomar disse também que deve entrar com Representação junto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Fui agredida no exercício da profissão”. A advogada assegurou também que o caso não tem envolvimento político.
“Eles [Reinaldo e Rose] nos devem quatro meses de aluguel, além de descumprirem regras contratuais. E ainda há irregularidades para o funcionamento como hospital, o que provocou a interdição da Vigilância Sanitária”. De acordo com os últimos acontecimentos, por causa da inadimplência dos diretores do Hospital, encontra-se em trâmite uma ação de despejo. “Nem tinham contrato e foram entrando e lavando. Praticamente invadiram o local”. O hospital também encontra-se interditado por inúmeras irregularidades. O Portal RSN tentou contato com Reinaldo Rocha, porém, sem êxito.
OUTRA HISTÓRIA
Em nota publicada em rede social, Reinaldo Rocha disse que deixou de pagar o aluguel por orientação de advogado. Ele se refere à dissolução de sociedade entre os atuais donos das intalações do hospital e o médico Oshiro. A justificativa de Reinaldo é que o valor do arrendamento deve ser depositado em juízo. Isso porque, segundo Reinaldo, os donos não estariam repassando a cota do antigo sócio, que teria direito a 30% do patrimônio.
Outro argumento é que, conforme ele disse, Oshiro não assinou o documento que arrenda o hospital. Já Guiomar Peredo, cujo esposo e cunhada possuem 70% das cotas, disse que a dissolução societária ainda não está concluída e que as cotas de ressarcimento ao médico ainda não estão calculadas.
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