A defesa do Presidente da Câmara de Araucária, na Região Metropolitana de Curitiba, conseguiu reduzir a pena de Ben-Hur de Oliveira, de oito para quatro anos de prisão. De acordo com o criminalista de Guarapuava, Marinaldo Rattes, que atuou na defesa do réu, ele conseguiu reformar parte da sentença de primeiro grau. O julgamento ocorreu nessa quinta (10), no Tribunal de Justiça do Paraná.
A sentença inicial decorre do aprofundamento das investigações da primeira fase da Operação Sinecuras, batizada de “Mensalinho”. O caso ocorreu entre 2013 e 2016, quando a Operação identificou a existência de um acordo feito por agentes públicos da Prefeitura com membros do Legislativo Municipal.
Tratou-se de um esquema de corrupção institucionalizada na administração pública de Araucária. Conforme apurou o MPPR, o então prefeito, para assegurar a aprovação de projetos de lei de interesse dele, bem como evitar eventual instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), pagava mensalmente R$ 10 mil a cada vereador, além de conceder cargos em comissão no Executivo para pessoas indicadas por eles.
A tese da defesa, conforme explicou Rattes, se pautou na inexistência de provas da participação ou qualquer envolvimento de Ben-Hur, com a ação criminosa. “A acusação embasou suas afirmações tão somente no depoimento da suposta vítima, e em depoimentos de informantes”.
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