Neste fim de ano, o Ministério Público do Paraná (MPPR) está intensificando as ações com as recomendações direcionadas à Prefeitura de Guarapuava. A 7ª Promotoria de Justiça emitiu orientações ao prefeito Celso Góes (CD) que impactam diretamente a Controladoria Geral do Município. A controladora, Liane Mendes, deve deixar o cargo devido à incompatibilidade entre a função pública e a participação dela na campanha eleitoral. O MPPR destaca que, como controladora, Liane não poderia assumir uma posição político-partidária, o que contraria os princípios de imparcialidade exigidos para o cargo.
O prefeito Celso Góes tem um prazo de 10 dias para informar ao MPPR sobre a decisão que tomará em relação a essa recomendação. Além disso, a recomendação já encontra-se na Câmara de Vereadores e no Tribunal de Contas do Paraná, ampliando a transparência e o acompanhamento das ações recomendadas.
Outra recomendação importante do MPPR refere-se à urgência na transição da Administração Municipal. O Ministério Público enfatiza a necessidade de que esse processo ocorra com total transparência, garantindo a continuidade administrativa. Apesar das duas equipes de transição já estarem definidas e publicadas no Diário Oficial, o processo de transição em si ainda não foi iniciado.
PEDIDOS PROTOCOLADOS
Em uma conversa com Thiago Pfann, coordenador da equipe do prefeito eleito, Denilson Baitala (PL), ele afirmou que vários pedidos de informações já foram protocolados na Prefeitura. Contudo, ele mencionou que, enquanto alguns secretários receberam as informações solicitadas, outros ainda não. Entretanto, não há retorno. Thiago afirmou que a transição deve começar em novembro, mas, até lá, a equipe do novo prefeito está analisando informações extra-oficiais e aquelas disponíveis no Portal da Transparência. Essa situação destaca a importância de uma comunicação eficaz e o acesso às informações claras durante o processo de transição, fundamental para a boa governança e a continuidade dos serviços públicos.
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