Acig lidera o movimento para que HR se torne hospital universitário

A Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (Acig) promove, na noite desta quinta (28), uma reunião decisiva para discutir a criação de um Hospital-Escola. O endereço será no Hospital Regional Bernardo Ribas Carli, no bairro planejado Cidade dos Lagos. O encontro, na Sala de Eventos, na sede da Acig, às 19h, contará com a presença de mais de 30 entidades. Também confirmaram presença, as autoridades políticas e representantes da sociedade civil organizada. O objetivo, conforme a Acig, é debater questões essenciais para a formação médica e o fortalecimento do atendimento regional.

De acordo com o presidente da entidade, Claudinei Pereira, dois temas principais encontram-se na pauta. Um deles trata-se da necessidade de firmar uma parceria entre a Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e o Hospital Regional do Centro-Oeste (HRCO). Essa parceria vai permitir que os estudantes de Medicina façam residências médicas integralmente em Guarapuava. O outro ítem é a possibilidade de transformar o HRCO em uma unidade de ‘porta aberta’. Se isso se concretizar vai ampliar os serviços públicos de saúde para a comunidade de Guarapuava e Região.

Claudinei Pereira, presidente da ACIG (Foto: Ascom/Acig)

IMPORTÂNCIA

A criação de um Hospital-Escola é vista pela Acig como essencial para a formação acadêmica e para a melhoria do atendimento à população. Embora a Unicentro tenha firmado, em agosto deste ano, um termo de cooperação com o Estado que possibilita o internato e atividades práticas em diversas áreas da saúde, as residências médicas ainda não ocorrem  integralmente no HRCO. O hospital é referência em atendimento cirúrgico para 20 municípios da 5ª Regional de Saúde. Conforme os dados, ocorrem cerca de 540 cirurgias por mês exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, enfrenta desafios que impactam a formação dos estudantes.

De acordo com o reitor da Unicentro, professor Fábio Hernandes, a importância de um Hospital-Escola comunitário, é de suma importância. “Só assim vai otimizar os custos e fortalecer a parceria entre a universidade e o Estado, ampliando a capacidade de atendimento em enfermaria, urgência e emergência”. Já o vice-reitor, professor Ademir Fanfa Ribas, reforçou que o curso de Medicina nasceu em Guarapuava e precisa de estrutura local para garantir a formação completa dos estudantes, evitando que eles precisem se deslocar para outras cidades para cumprir a residência médica. Situação essa que ocorre atualmente.

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