22/08/2023

Buracos na XV de Novembro e na Serafim Ribas atormentam usuários

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Caminhar ou trafegar por duas ruas de Guarapuava que interligam o centro da cidade à BR 277 e à PR 170 está sendo um problema para motoristas e pedestres. Os buracos tomam conta da pavimentação asfáltica, colocam em risco a segurança de pessoas e ainda causam prejuízos a proprietários de veículos.


Na Avenida Serafim Ribas a partir da rótula perto da Faculdade Campo Real até a PR 170, que dá acesso ao distrito de Entre Rios e municípios da região Sudoeste, a situação extrapola a calamidade, pois já provocou a morte de um pedestre que caminhava pela ciclovia quando foi atingido por um veículo, cujo pneu estourou num buraco e atingiu a vítima há pouco mais de um mês. Nenhuma providência foi tomada até agora.

Trafegar nessa avenida tornou-se um desafio para pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas. “Já deixei de andar de moto porque quase caí, se saio de carro arrebenta pneus, se ando a pé corro risco porque tenho que caminhar pelo meio da avenida por causa dos buracos”, diz Sandra Lima, que mora no Núcleo Residencial Arapongas, nas proximidades da Avenida.

Jauri de Jesus Novacoski também reclama das condições precárias da Serafim Ribas. “Já estraguei minha moto várias vezes nos buracos que já não tem mais como desviar. Estou fazendo um caminho mais longo, gastando mais combustível e mais tempo. Olha, os aros da moto estão tortos, pois não venço arrumar”, diz.

Para constatar as reclamações, basta ficar poucos minutos em qualquer parte da avenida. Caminhões carregados com destino a Cooperativa Agrária em Entre Rios, veículos, ciclistas, motociclistas, pedestres. Independente de quem e de como se utilizam da avenida, todos tem que fazer malabarismos para desviar os buracos.

“Eu já caí diversas vezes tentando desviar buracos e já vi muitos acidentes por causa dessas crateras. Dia desses os filhos de um amigo meu capotaram o carro ali perto do Santuário (Schoenstat) quando tentaram desviar da buraqueira”, diz Jorge Gonçalves, enquanto desce para empurrar a bicicleta. “Quebrei a perna e ando de bicicleta, mas tem trechos que não dá”, reclama.

O que chama a atenção é que nos arredores, várias ruas do Bairro Santa Cruz foram e estão sendo recapeadas. “Sou cidadão pagador de meus impostos, moro no bairro Boqueirão, na Vila São João onde todo o bairro vizinho (Santa Cruz) foi asfaltado. A rua Leonardo koblinski e avenida Serafim Ribas que seriam vias de acesso ao centro e muito próximas ao bairro já citado ficaram de fora e estão em estado intrafegável”, observa Walton Witkowski.

No outro lado da cidade uma das principais ligações que leva à entrada secundária de quem chega a Guarapuava pela BR 277, o prolongamento da Rua XV de Novembro também está cheio de buracos. Obras de revitalização da Rua XV de Novembro, incluindo o recapeamento chegou apenas até a sede da RPC. De lá para frente a situação é caótica.

Várias manifestações públicas e abaixoassinados já foram realizados por moradores do Residencial 2000, que fica nas proximidades da área em questão. Os clamores feitos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores também contemplam a recuperação desse trecho da Rua XV de Novembro.

As vozes da população, porém, não estão sendo ouvidas. “Já cansamos de ir até a Surg, de pedir essa melhoria direto ao prefeito, mas nunca adiantou nada. Não somos ouvidos e muito menos atendidos”, diz Sandra Lima.

Cristina Esteche

Jornalista

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