Preços da batata, óleo de soja, café e carne caem em Guarapuava

Comer em Guarapuava ficou mais barato em julho. É o que indica o relatório mensal do Departamento de Ciências Econômicas (Decon) da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). O levantamento aponta uma queda significativa nos preços de alguns produtos, como a batata (- 23,86%), o óleo de soja (- 6,20%), o arroz (- 5,81%), a manteiga (- 3,35%), a carne bovina (- 2,96%) e o café (- 1,02%).

Em julho, o município registrou -0,61% a menos no valor da cesta básica. A notícia positiva para o bolso dos guarapuavanos é um acalento quando comparado ao cenário de preços dos alimentos no ano todo. Isso porque, desde janeiro, a cesta básica em Guarapuava teve aumento acumulado de 7,14% em 2025.

Portanto, mesmo com a queda percentual do último mês, em julho os produtos da cesta básica comprometeram mais da metade do rendimento do guarapuavano que sobrevive com um salário mínimo, custando em média R$ 775,95. Para garantir o trivial na alimentação, são necessárias 112,46 horas de trabalho.

A redução mensal no valor da cesta básica deriva de fatores internos e externos. Luci Nychai, uma das economistas que assina a pesquisa do Decon, afirma que taxação dos EUA sobre as importações de produtos brasileiros pode ter sido uma das razões. Isso porque quando há redução nas exportações, há também aumento na oferta interna e, por consequência, acarreta queda dos preços de alguns produtos como a soja, a carne e o café.

GUARAPUAVA NO ÍNDICE IPARDES DE PREÇO REGIONAL (IPR)

Na terça (12) o Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) anunciou que Guarapuava será incluída no Índice Ipardes de Preço Regional (IPR). O IPR analisa os preços de alimentos e bebidas de municípios paranaenses, desenvolvendo um índice confiável do valor desses produtos.

O objetivo é que a população tenha um norte para o planejamento do orçamento familiar e para que os empreendedores possam entender as movimentações do mercado local. O levantamento se utiliza das notas fiscais eletrônicas, o que garante uma alta precisão do índice.

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