Tribunal do Júri condena assassino de Elizeu Budnik a 6 anos de prisão

O Tribunal do Júri da Comarca de Pato Branco condenou João Paulo Naumets, de 27 anos, a seis anos de prisão em regime semiaberto pelo homicídio do primo Elizeu Budnik. De acordo com a decisão, o Conselho de Sentença reconheceu a materialidade e autoria do crime, rejeitando a tese de absolvição e a aplicação da causa de diminuição de pena prevista no artigo 121, §1º, do Código Penal.

Na fixação da pena, o magistrado considerou que o réu não possuía antecedentes criminais, confessou o crime e não houve indícios de premeditação. Dessa forma, a pena acabou estabelecida no mínimo legal. O juiz negou a substituição por penas restritivas de direitos e destacou que, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal (RE 1235340), a execução da condenação é imediata, independentemente do tempo aplicado.

Também determinou a destruição do machado apreendido no processo, utilizado no crime. Além da pena de prisão, João Paulo Naumets recebeu condenação para pagar as custas processuais.

NOTA OFICIAL

Em nota à imprensa, a família de Elizeu se manifestou. As advogadas Ana Paula Amaral e Laura Lucho Oliveira informaram que o Conselho de Sentença, de forma soberana, reconheceu a materialidade e a autoria do delito. E assim, fixou a pena definitiva em 06 (seis) anos de reclusão, em regime inicial semiaberto.

Para a família, esta condenação representa um passo importante na busca por Justiça e na preservação da memória de Elizeu Budnik, um jovem cuja vida foi interrompida de forma trágica e prematura. A decisão do Tribunal do Júri reafirma a confiança nas instituições e no compromisso do Poder Judiciário com a verdade e a dignidade da vítima.

RELEMBRE O CASO

Elizeu Budnik de 28 anos saiu de Prudentópolis no dia 17 de julho de 2021 para fazer consulta médica em Pato Branco. Para isso, ele ficou hospedado na casa de parentes. Entretanto, ele não mais retornou nem fez contato.

No dia 21 do mesmo mês, o corpo do morador de Prudentópolis foi encontrado. Elizeu foi assassinado pelo próprio primo no interior de Vitorino, na Localidade de Caravaggio, no Sudoeste do Paraná.

O corpo estava escondido embaixo de uma lona. O primo de Elizeu, João Paulo Naumets, que na época tinha 23 anos, assumiu o assassinato com golpes de pedra e de machado.

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