22/08/2023
Em Alta Segurança

Academia repudia atitude de estagiário preso por denúncia de estupro

Em nota enviada ao Portal RSN, a PhD Sports reafirmou o compromisso com a legalidade e cooperação com as autoridades

Violência contra a mulher (Foto ilustrativa:/Freepik)

A Ph.D Sports, academia em Guarapuava, se manifestou por meio de Nota Oficial, nesta segunda (3), sobre o suposto envolvimento de estagiário com uma adolescente. Há cerca de 10 dias, Igor Rocha de Souza, 28 anos, acabou na Cadeia Pública de Guarapuava, após denúncia de ter estuprado uma menina, de 15 anos, durante avaliação física. O caso encontra-se registrado em boletim de ocorrência feito uma semana após a agressão. Conforme o BO, o fato ocorreu em 7 de outubro deste ano, e só veio à tona após desabafo da adolescente com uma psicóloga. A prisão de Igor ocorreu em 22 de outubro.

De acordo com a nota encaminhada ao Portal RSN, no fim da tarde desta segunda (3), a academia reafirmou o compromisso com a legalidade, transparência e proteção integral dos alunos.

Repudiamos de forma inequívoca qualquer violência e não compactuamos com condutas que atentem contra os direitos humanos.

A nota assinada pelo CEO da Ph.D Sports, Viktor Rossa, diz que a rede permanece à disposição para colaborar com as autoridades e prestar os devidos esclarecimentos à sociedade, preservando o sigilo legal e o respeito às vítimas. Conforme pontua o CEO, o suspeito era estagiário, regularmente matriculado em curso superior de Educação Física. “Nessa condição, nos termos da legislação de estágios, não há exigência de registro profissional junto ao Conselho Regional de Educação Física (CREF) para a realização de atividades de aprendizagem sob supervisão”.

Nota Oficial (Imagem: PhD Sports)

O CASO

Em depoimento feito ao Ministério Público, a vítima relatou ter sofrido toques “demasiadamente”, remoção de roupas sem consentimento e forçada a manter relação sexual, sendo ameaçada a não contar a ninguém. Entretanto, a denúncia só chegou aos pais da adolescente, uma semana depois, após ela desabafar com uma psicóloga.

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) ouviu testemunhas que reforçaram a suspeita e solicitou a prisão, que foi cumprida. A Polícia Civil mantém o inquérito sob sigilo.

Em nota encaminhada à RPC, o advogado Gilker Rocha, que atua na defesa de Igor, afirmou que o cliente é réu primário. Disse também que as acusações têm como base informações prestadas por terceiros. E que que o laudo pericial e outros documentos preliminares não sustentam a acusação da adolescente. O caso encontra-se em segredo de justiça.

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Cristina Esteche

Jornalista

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