22/08/2023
Cotidiano Economia Em Alta

IPVA 2026 pode ficar quase 50% mais barato com nova alíquota e desconto

Com desconto à vista somado à redução da alíquota, um carro popular de R$ 50 mil, que pagou R$ 1.750 neste ano, terá imposto de R$ 893

A Receita Estadual destaca que mais de 68% da frota do Paraná se enquadra nessa faixa de valor (Foto: José Fernando Ogura/AEN)

O Governo do Paraná confirmou que o IPVA 2026 ficará significativamente mais barato. Isso porque, além da nova alíquota de 1,9%, que representa uma redução de 45,7%, o Estado também manteve o desconto de 6% para quem optar pelo pagamento à vista. Assim, a economia pode chegar a 49% em relação ao valor pago em 2025.

Para ilustrar, um carro popular avaliado em R$ 50 mil, que pagou R$ 1.750 neste ano, terá imposto de R$ 950 em 2026. No entanto, se o proprietário quitar à vista, o valor cai ainda mais: R$ 893. A Receita Estadual destaca que mais de 68% da frota do Paraná se enquadra nessa faixa de valor, o que amplia o alcance da redução.

O secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, afirma que a medida estimula que o contribuinte quite o imposto mais cedo. “É um desconto que beneficia o cidadão e, ao mesmo tempo, reduz a inadimplência. Com isso, o Estado também reforça sua arrecadação”. Ele ressalta, ainda, que a queda histórica da alíquota — de 3,5% para 1,9% — só foi possível porque o Estado mantém as contas equilibradas.

PARCELAMENTO E CALENDÁRIO

Para quem preferir parcelar, o IPVA 2026 poderá ser dividido em cinco vezes, entre janeiro e maio. Entretanto, nesse formato não haverá desconto adicional. Assim, no exemplo citado, o valor de R$ 950 ficará distribuído em cinco parcelas de R$ 190. Antes da redução da alíquota, as parcelas seriam de R$ 350. A Secretaria da Fazenda deve divulgar o calendário oficial nos próximos dias, e as guias estarão disponíveis para emissão a partir de janeiro.

REGRAS DE COBRANÇA

A alíquota de 1,9% será aplicada a automóveis, motocicletas acima de 170 cilindradas, caminhonetes, utilitários, motorhomes, quadriciclos e caminhões-tratores. Além disso, algumas categorias continuam com regras próprias:

Isenção: motocicletas de até 170 cilindradas;
Alíquota de 1%: caminhões, ônibus, veículos de aluguel e veículos movidos a gás natural veicular (GNV).

Atualmente, cerca de 36 mil veículos leves utilizam GNV no Estado. Por isso, as conversões devem ocorrer apenas em oficinas credenciadas pelo Inmetro. A definição do valor venal considera pesquisas regionais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o que garante maior precisão na cobrança.

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Thiago de Oliveira

Jornalista

Jornalista formado pela Universidade Estadual do Centro-Oeste. @tdolvr

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