22/08/2023
Cotidiano Em Alta Guarapuava

Corrente solidária transforma o Natal de crianças vítimas de tornado

Grupo de Entre Rios une forças com a Cáritas para levar lanches, presentes e acolhimento emocional às famílias do Assentamento Nova Geração

Natal no Nova Geração( Foto: divulgação)

A tarde desse sábado (13) não foi apenas de sol no Assentamento Nova Geração, em Guarapuava, mas uma tarde de renascimento. Pouco mais de um mês após as cicatrizes deixadas pelo tornado de 7 de novembro, a comunidade viu o medo dar lugar à esperança. O motivo? Uma corrente de solidariedade tecida por um grupo de amigos do Distrito de Entre Rios, mostrou que a amizade tem o poder de reconstruir o que o vento levou.

O foco principal da ação foram as crianças. Para quem viu a força da natureza destruir o que conhecia, o impacto psicológico é profundo. Por isso, a iniciativa foi além da entrega de donativos. Mas um exercício de escuta e acolhimento. O grupo organizou uma tarde lúdica, com brincadeiras e conversas sobre a tragédia, permitindo que os pequenos processassem o trauma através do lúdico. O ponto alto da celebração contou com a chegada do Noel. Conforme o grupo, a figura icônica do Natal levou  presentes e o brilho de volta aos olhos das crianças. Entre risos e preces, a comunidade relembrou que, para além dos pacotes coloridos, o verdadeiro sentido da data reside no nascimento de Jesus e na renovação da vida.

Natal no Nova Geração (Foto: Diopuava)

Mais do que objetos, os amigos de Entre Rios entregaram memória. No Assentamento Nova Geração, a lição que fica é a de que, embora o vento possa ser forte, a união de uma comunidade disposta a ajudar é sempre maior.

O GRUPO

O que começou como uma conversa informal entre amigos de longa data, Sandra, Rosely, Marlene, Helga, Tereza, Poliana e Fernando, rapidamente se transformou em uma missão humanitária. Movidos pelo desejo de servir, o grupo buscou o suporte da Cáritas Diocesana, encontrando na entidade o braço logístico necessário para ampliar o alcance do projeto.

De acordo com Sandra Mariano Rosa, leiga atuante na Paróquia São Miguel Arcanjo, o que parecia algo pequeno tomou uma proporção muito maior. “Fomos muito bem acolhidos pela Cáritas. O grupo cresceu com a chegada de mais voluntários, como o Patrick e o Marcelo, e o acolhimento da Suzete foi grandioso para nós.”

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Cristina Esteche

Jornalista

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