22/08/2023
Saúde

Adolescentes e jovens são os mais infectados pelo vírus HIV

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Dos novos casos de HIV/AIDS registrados anualmente em Guarapuava a faixa etária com maior exposição ainda continua sendo adolescentes e jovens na faixa etária entre 14 a 19 anos.

Para chamar a atenção para a doença uma passeata saindo da Praça Cleve e percorrendo a XV de Novembro até a esquina com a Saldanha Marinho, na manhã desta quinta-feira (1º.) marcando o Dia Mundial de Luta Contra a AIDS, em Guarapuava. Centenas de pessoas participaram.

 

De acordo com Clarice Barph Kunkel, coordenadora do SAE (Serviço de Assistência Especializada), ligado à Secretaria Municipal de Saúde, Guarapuava segue com um quadro estável de casos com uma média anual entre 35 e 50 novos casos de HIV/Aids.

Em Guarapuava, segundo Clarice, até outubro já foram realizados 1.877 exames de HIV. Destes, 41 apresentaram diagnóstico reagente envolvendo cinco gestantes. Entre estas, uma menina de 12 anos de idade.

De acordo com Clarice, o SAE possui um cadastro com 383 casos de Aids, cujos pacientes fazem tratamento com anti retro viral. “Cada paciente custa mensalmente cerca de R$ 3 mil entre medicações, exames e consultas”, afirma. Já os casos de HIV atendidos pelo SAE somam 130. Clarice lembra que todos os casos de HIV, mais tarde, serão pacientes de AIDS.

Para prevenir o SAE realizou várias atividades em 2011 em parceria com empresas, hospitais, universidade, faculdades, escolas municipais e colégios estaduais.
Campanhas no Carnaval, Vigília da Aids, campanha no Dia dos Namorados e o Dia Mundial de Luta contra a AIDS são realizadas anualmente obedecendo o calendário do MS.

O DIA

O Dia Mundial de Luta Contra a Aids foi uma decisão da Assembléia Mundial de Saúde, em outubro de 1987, com apoio da Organização das Nações Unidas (ONU). A data (1º. de dezembro) seguiu critérios próprios das Nações Unidas. No Brasil, a data passou a ser adotada a partir de 1988. O objetivo é reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids.

O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/Aids são as maiores barreiras no combate à doença.

Cristina Esteche

Jornalista

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