Às vésperas de entrar em recesso o Tribunal de Justiça do Paraná indeferiu um dos três agravos de instrumentos impetrados por advogados do vereador afastado Admir Strechar (PMDB). A recusa foi feita pela desembargadora Maria Aparecida Balnco de Lima. Outros dois ainda seguem para conclusão e encontram-se na 5a Câmara com os desembargadores Paulo Roberto Hapner e José Marcos de Moura.
Isso significa que Strechar continua sem o mandato de vereador conforme decisão da 3a Vara Cível de Guarapuava. O julgamento do mérito deve acontecer entre 6 a 8 meses. Entretanto, Strechar ainda pode entrar com recurso no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
O afastamento de Strechar teve como causa principal a prisão flagrante executada pelo GAECO (Grupo de Atuacão Especial e Combate ao Crime Organizado) quando rachava salário com um assessor. Strech também é acusado de manter funcionários "fantasmas" , entre outras suspeitas que estão sendo investigadas pelo Ministério Público. Ele ficou preso durante 45 dias na Cadeia de Guarapuava e está em liberdade há menos de uma semana