Está cada vez mais difícil o presidente afastado da Câmara Municipal de Guarapuava, Admir Strechar (PMDB) ter direito a reaver o mandato de vereador. O terceiro e último agravo de instrumento interposto pelo advogado Luiz Claudio Sebrenski também foi negado pelo Tribunal de Justiça do Paraná. O desembargador José Marcos de Moura negou a liminar e pediu mais informações ao juiz da 2ª Vara Cível de Guarapuava. A decisão foi anunciada ontem, sexta-feira (16). Outros dois agravos de instrumento interposto pelo mesmo advogado junto TJ já haviam sido negados.
A Operação que desencadeou a prisão e, posteriormente, o afastamento de Strechar da Câmara foi desencadeada pelo Ministério Público com apoio do GAECO (Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado). Strechar foi flagrado quando rachava o salário de um dos seus assessores, ação que se repetia com outros funcionários considerados “fantasmas”.
Até agora o MP já seqüestrou e bloqueou bens de Strechar no valor de R$ 840 mil.
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