Mais de 200 profissionais que prestam serviços à Lynx Vigilância e Segurança em Guarapuava passaram o Natal sem o 13º salário, sem vale-alimentação e sem o vale-transporte. A empresa atende os órgãos públicos estaduais com o Hemocentro, a 5ª Regional de Saúde, o Banco do Brasil, a Hidroelétrica Santa Clara-Fundão, entre outros órgãos. Ao todo a empresa possui 2,5 mil vigilantes no Paraná.
“Já fizemos de tudo, já mandei e-mail para a empresa que se diz humana. Humana onde?” questiona a esposa de um vigilante em contato com a RSN na tarde desta quinta-feira (29). De acordo com a internauta, a empresa não dá nenhuma satisfação aos colaboradores. A RSN tentou conta com a empresa em Curitiba, mas a ligação telefônica cai e ninguém atende.
De acordo com o presidente do Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e Região, João Soares, em matéria postada pelo Paraná on line em 15 de dezembro de 2011, os contratos que a empresa possui em Curitiba e no interior do Paraná garantem um faturamento anual de R$ 7 milhões.
“A folha de pagamento não chega a R$ 5 milhões e, mesmo assim, a empresa está atrasando desde julho os salários, não está pagando os encargos trabalhistas e há casos de ausência de depósito do Fundo de Garantia (FGTS)”, afirma o sindicalista.
Já na primeira quinzena de dezembro, segundo Soares, o Sindicato entrou com medida cautelar no Ministério Público do Trabalho contra a Lynx, para o bloqueio das faturas vencidas e a vencer das empresas como garantia do pagamento dos vigilantes.
Apesar de tudo isso, a orientação que o Sindicato vem dando aos vigilantes é de que, na medida do possível, continuem cumprindo o compromisso com as empresas terceirizadas.
Entendemos que alguns trabalhadores não conseguem se deslocar para o local de trabalho, em função de não terem nem o vale-transporte. Mas para quem pode arcar com isso, a instrução é seguir prestando serviços para que garantam o emprego, mesmo que mude a empresa prestadora de serviço”, diz Soares.
Com informações do Paraná on line