A Copel registrou em 2011 os menores índices de desligamentos não programados em toda a sua história. A Duração Equivalente por Consumidor (DEC), que mede o tempo médio em horas durante o qual os domicílios permaneceram desligados ao longo do ano foi de 10,35 – o que representa uma redução de 10% em relação ao índice verificado no ano anterior. Já a Freqüência Média por Consumidor (FEC), dado que informa a quantidade média de desligamentos no ano, encerrou em 8,12 – diminuição de 14% em relação ao resultado de 2010.
Isso quer dizer que nunca os serviços de distribuição de energia elétrica prestados pela Copel foram tão bons quanto no ano passado. “É o fruto de um trabalho intenso, que, ao lado de investimentos maciços, contou com a criatividade, talento e dedicação dos nossos empregados”, afirma Lindolfo Zimmer, presidente da companhia.
“Ao assumirmos o comando da empresa, em janeiro de 2011, recebemos do governador Beto Richa a missão de resgatar os elevados padrões de qualidade com que os consumidores da Copel se habituaram no passado e que transformaram a empresa em referência para as demais concessionárias”, diz o presidente. “Agora celebramos os resultados alcançados, que são os melhores na nossa história e fazem da Copel atual a melhor Copel de todos os tempos.”
Diferencial
O diretor de distribuição da Copel, Pedro Augusto do Nascimento Neto, diz que a redução dos índices de desligamentos apurada pela companhia em 2011, com a conseqüente melhoria na qualidade do fornecimento, pode ser extremamente benéfica para os projetos de crescimento e de desenvolvimento do Paraná.
“A intensa automatização dos processos industriais gerou uma sofisticação tecnológica que passou a exigir padrões de estabilidade e confiabilidade condizentes no suprimento de eletricidade. Isso fez com que a qualidade dos serviços elétricos alcançasse o patamar de condição estratégica”, afirma o diretor. “Assim, é possível afirmar que o Paraná está ganhando, pelas mãos da Copel, mais um importante diferencial competitivo no seu esforço pela atração de novos investimentos.”
Qualidade
Os índices DEC e FEC foram criados no setor elétrico em 1990, com o propósito de avaliar e medir o grau de qualidade dos serviços de distribuição de energia sob o enfoque da continuidade e da sua disponibilidade ao usuário. Periodicamente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) estabelece limites máximos de DEC e FEC para as empresas distribuidoras. O descumprimento de tais limites resulta na aplicação de pesadas multas pela Agência.
São considerados na formulação dos índices todos os desligamentos ocorridos durante o ano na área de concessão da distribuidora, excetuando-se os programados – aqueles que são realizados para permitir a realização em segurança de serviços de melhoria ou de manutenção da rede elétrica e que são informados com antecedência aos consumidores.
Entram na conta do DEC e do FEC os desligamentos motivados por fatores climáticos (no caso da Copel, metade das interrupções são motivadas por temporais, vendavais e descargas atmosféricas), ação de terceiros (abalroamento de postes e estruturas, queda de balões, vandalismo e pipas ou outros objetos estranhos na fiação) e avarias ou panes em equipamentos e acessórios integrantes da própria rede elétrica.
As redes de distribuição da Copel estendem-se por 1.115 localidades em 393 municípios, atendendo a quase 4 milhões de unidades consumidoras – das quais 365 mil em zonas rurais. Sua extensão totaliza 183,5 mil quilômetros, o suficiente para dar quatro voltas em torno do planeta pela linha do Equador