22/08/2023
Segurança

Assassino do taxista em Guarapuava saiu da cadeia no último dia 06 de março

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As policias Civil e Militar apresentaram na manhã de hoje (20) o assassino do taxista Jayme Gazzoni, de 54 anos, ocorrido na madrugada de sábado (17) para domingo (18) em Guarapuava. Ação conjunta e denuncia anônima possibilitaram a prisão em flagrante do autor do latrocínio.

Alexandre Castilho Garcia, conhecido como “Pânico”, contou à polícia que abordou o taxista no Bairro Primavera, com o intuito de assaltá-lo. Nas proximidades da passarela, deu voz de assalto a Jayme, que reagiu. “O taxista foi golpeado ainda dentro do taxi e entrou em luta corporal com o assaltante. Ele desceu do carro e o Alexandre correu atrás dele, entrando novamente em luta corporal”, explicou o delegado adjunto da 14ª SDP, Alysson Henrique de Souza. O taxista foi morto com 25 facadas.

Conforme o delegado, Alexandre havia saído da prisão no último dia 06 de março, onde cumpria pena desde maio de 2011 por tráfico de drogas e posse de arma de fogo. “Os investigadores encontraram cerca de R$ 1.000,00 no bolso do taxista. O Alexandre disse que levou apenas uns trocados, que usou para comprar crack”, contou o delegado.

O veículo do taxista foi encontrado próximo à passarela e o corpo de Jayme nas proximidades da empresa Dimasa. Conforme o delegado Alysson, tão logo o veículo e o corpo foram localizados as policiais Civil e Militar direcionaram os setores de inteligência para as investigações. “As imagens de uma câmera externa de uma empresa próxima à Dimasa contribuiu para a identificação do autor. O Alexandre nos contou uma versão que bateu com as imagens do assassinato, que foi registrado em vídeo. Além disso, ele foi encontrado ontem (19) à tarde com parte das roupas que vestia na madrugada do fato e havia sangue no boné. Alexandre também estava ferido com um golpe de faca na coxa, resultado da luta corporal com o taxista”, explica o delegado.

População

Na avaliação do comandante do 16ͦ BPM de Guarapuava, tenente-coronel Edson Solack, a participação da população foi fundamental para a localização e prisão do latrocinada ainda em flagrante. “Nós recebemos uma denuncia anônima, via 190, que informava onde estaria o Alexandre e apontando ele como suspeito do assassinato. Nós deslocamos uma equipe da P2 (Inteligência) em conjunto com os investigadores da Civil, e conseguimos captura-lo ainda em flagrante. Mas vale destacar que a participação da comunidade na luta contra o crime é muito importante”, afirma o tenente-coronel.

Pelo crime de latrocínio, Alexandre Castilho Garcia pode ser condenado de 20 a 30 anos de prisão.

Cristina Esteche

Jornalista

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