Após três anos fora do rádio, Gilson Amaral volta a alegrar a região
O amanhecer em Guarapuava e região a partir desta segunda-feira, dia 9, terá uma nova música além do cantar do galo.
Com a proposta de reunir as vertentes da música nativista e apresentar ao ouvinte causos pitorescos, tudo recheado com informações, o comunicador e vereador Gilson Amaral (foto) retorna aos microfones após quase três ano fora dos meios de comunicação. Quem sintonizar a Cultura AM e FM já às 5 horas da manhã (segunda a sábado) vai ter acesso a um dos melhores programas do gênero na região até as 8 horas. Para finalizar o dia em alta, o programa terá diariamente uma segunda edição (17h30 às 20h de segunda a sexta-feira).
É o Galpão Campeiro, que abre novamente a porteira para a autenticidade e essência que fizeram do seu formato um marco na programação da cidade. Todos os que vieram depois, nesse gênero, se espelham nesse conceito.
Nesse retorno o programa vai ter uma grande aliada para se tornar ainda melhor que é a alegria do comunicador Gilson Amaral em ter a oportunidade de voltar à comunicação. Sou radialista por profissão e foi na Cultura que comecei essa caminhada, se expressa.
Vale aqui o senso comum de que o bom filho à casa retorna. Afinal, Gilson tinha apenas 11 anos de idade quando começou a trabalhar na Cultura, após dois anos vendendo sorvete pelas ruas da cidade.
A primeira atividade foi arquivar jornais, e posteriormente operador de som nos programas de Ivan Taborda e Valdemar Garcia. Pouco tempo depois se tornou contato publicitário na região, até estrear o Galpão Campeiro incentivado pelo então diretor artístico da emissora, Vanderlei José de Souza.
Mas foi a observação diária a partir de um olhar crítico sobre a atuação do radialista Dirceu Silva que levou Gilson Amaral a criar um estilo diferenciado de ancorar um programa no gênero. A maneira alegre que Dirceu Silva apresentava o seu programa me chamava a atenção e, aos poucos, fui moldando o meu jeito de trabalhar. Tenho muito respeito também pelo trabalho de Joel Santos, diz.
A lapidagem profissional, porém, passou por outras informações. Eu fazia a leitura da transmissão a partir da exigência de Tadeu Kwacvynski, responsável técnico da emissora. Fui discotecário da Marli Rosa e do Silvonei Protz, que está em Roma; fui repórter e assessor de imprensa de várias prefeituras da região e também cobrador, relata.
Essa experiência profissional aliada ao desempenho de Gilson Amaral no programa Galpão Campeiro possibilitou a passagem pela maioria das emissoras da cidade até que, por retaliações políticas, ficou fora do ar por cerca de três anos.
Com o seu retorno à emissora onde tudo começou, Gilson Amaral diz que vai seguir uma linha informativa permeada com causos que coleta em suas andanças pela região. As famosas risadas aos finais de cada piada são gravadas por amigos e resgatam o seu espaço no programa.
Não faço um programa para mim, mas para o meu público, para que ele se divirta. Quero voltar a integrar a região dentro do circuito do rádio, afirma.
Como político, Gilson Amaral diz que o seu trabalho não será prejudicado. Nos dias de sessões na Câmara (segunda e terça), no programa vespertino, Gilson não faltará nas reuniões, pois o programa, nesse tempo, será ancorado por outra pessoa.
Para dar conta de tudo isso, vida política, comunicação, vida pessoal – o dublê de comunicador e vereador está se organizando. Quando você gosta daquilo que faz não há falta de tempo, diz.
Gilson reconhece o valor da equipe da Cultura ao fazer questão de agradecer ao bispo D. Vagner, ao diretor Ironi Spuldaro, ao Ringo, ao Jorge Telles, aos radialistas Tonico de Oliveira e Luiz Góes. Vou ter prazer em voltar a integrar essa equipe, elogia.