Os candidatos que prestaram o concurso público ofertado pela Prefeitura de Guarapuava no domingo, 29, e que discordam de questões das provas tem até amanhã, quinta-feira, 03, para entrarem com recurso. A informação foi prestada pelo Sindicato dos Servidores Públicos e Professores Municipais de Guarapuava, o Sisppmug. Muitos candidatos estão entrando em contato com a REDE SUL DE NOTÍCIAS reclamando do nível de algumas questões e de erros nas opções de respostas. Algumas das reclamações referem-se a questões de português, erros de datas. “Uma das questões para o cargo de oficial administrativo a pergunta sobre a definição de execução financeira é vaga. Uma execução financeira pode ser interpretada de várias maneiras e no caso a nesse caso a pergunta correta a se fazer seria: o que é Sistema Financeiro Orçamentária e não : a execução financeira é……. como foi questionado”, observa um dos inscritos.
Outra observação feita à RSN é que uma mesma prova (educador infantil e supervisor pedagógico) possui dois gabaritos diferentes.
“Estamos recebendo reclamações e orientando que as pessoas entrem com recursos. Nós ainda não vimos as questões porque não deu tempo. Mas ficamos na saída dos locais das provas e perguntamos como estavam as questões, se eram muito absurdas ou não”, disse Cristiane Wainer, do Sisppmug. “Ninguém teve acesso às provas antes da abertura dos envelopes. O que fizemos foi acompanhar o lacre e a abertura. E as questões foram elaboradas por professores contratados pela empresa (Exatus)”, observou.
A reclamação que predomina, porém, é que a prova de conhecimentos gerais aplicada para pela manhã era a mesma para os candidatos que prestaram o concurso após o almoço.
Em relação à duplicidade de nomes, Cristiane diz que muitos inscritos já estavam cadastrados para os dois concursos anteriores que foram cancelados pela Justiça e não pediram o ressarcimento das inscrições, ficando automaticamente, inscritos para o concurso atual. "Na dúvida, fizeram a inscrição novamente. Mas fizeram apenas uma prova", assegura Cristiane.
De acordo com a sindicalista e membro da Comissão do Concurso, a comissão ainda não se reuniu para avaliar o caso.