O Ministério da Saúde decidiu que os postos do SUS não deverão mais exigir receita médica para fornecer a pílula do dia seguinte. A medida deve facilitar o acesso das mulheres ao medicamento, garantindo assim, a eficácia do uso do remédio.
Para evitar a gravidez, a pílula deve ser ingerida até no máximo 72horas depois da relação sexual sem proteção. A pílula do dia seguinte é distribuída pela SUS desde 2005. Antes disso, ela era utilizada apenas em casos de violência sexual.
Polêmica
Alguns grupos religiosos são contra esse tipo de método para evitar a gravidez por considerá-lo abortivo. No entanto, os especialistas garantem que o composto não atua após a fecundação e não impede que o óvulo se implante no útero. Ele apenas altera o transporte dos espermatozóides e modifica o muco cervical, dificultando a fecundação.