A Justiça deve definir o futuro do policial militar de Guarapuava que matou com um disparo de revólver uma mulher grávida durante uma abordagem em outubro de 2011. De acordo com o comandante do 16º BPM, tenente coronel Edson Solack, após o fato a Policia Militar e a Policia Civil instauraram inquéritos para investigar o caso. “Os inquéritos foram concluídos e encaminhados ao Ministério Público e à Justiça para que tomem as medidas cabíveis ao caso. Tanto a PM quanto a Civil tomaram todas as providências cabíveis a esse episódio”, explica Solack.
Após o fato, que ocorreu em 22 de outubro de 2011, o policial que efetuou o disparo que vitimou Regiane Barreto Machowiski, de 18 anos e que estava grávida, foi afastado das atividades. Recentemente, o PM foi reincorporado, uma vez que passou por avalição médica que apontou que ele está apto para o exercício das atividades.
Na última semana, foi concluído o laudo pericial que apontou que a mulher morreu pelo disparo da arma do policial.
Por outro lado, a mãe da adolescente, Naura Lucia Barreta, afirmou à REDE SUL DE NOTICIAS que vai oferecer ação pedindo a expulsão do policial da corporação. Naura disse ainda que irá ingressar com outra ação contra o Estado, exigindo indenização pelo fato. “Nada vai trazer minha filha de volta, mas quero que a justiça seja feita”, enfatiza a mãe.
Naura contou ainda que sua filha não estava casada com o motorista que motivou a abordagem policial, Jonatan Barbosa Ribeiro, de 20 anos, mas confirmou que estava grávida dele.
Relembre o caso: