22/08/2023
Cotidiano

Guarapuavano divide opiniões sobre Amigo Secreto

 
Uma das grandes tradições de Natal e fim de ano é o amigo secreto, seja na confraternização da empresa, no encerramento do ano letivo da faculdade/escola e até mesmo durante a celebração do Natal com os familiares. Alguns estudos apontam a explicação para o início dessa prática na Grécia antiga, quando os gregos costumavam presentear pessoas influentes, escolhidas ao acaso, em algumas datas festivas. Outros relacionam o amigo secreto como um ritual nórdico, em que as pessoas trocavam presentes sem um alvo certo para celebrar pactos com os deuses. Mas a versão mais aceita é a da origem da brincadeira nos Estados Unidos, durante o início do processo industrial, onde os operários seriam obrigados a participar de uma confraternização de fim de ano para presentear os colegas de trabalho, mas como alguns não eram muito queridos ou mesmo populares, a ideia teria sido criar uma brincadeira onde os presenteados fossem escolhidos por sorteio, evitando brigas internas.
 
Contudo, a ideia de presentear uma pessoa escolhida através de um papelzinho sorteado e de receber um presente de outra pessoa que também lhe sorteou, divide opiniões. Para a estudante Letícia Ferrari, a brincadeira é uma boa forma de reunir os amigos e descontrair. “Eu acho legal o amigo secreto porque geralmente todas as pessoas que eu gosto estão participando. Prefiro mais a reunião de amigos de que brincadeira em si”, conta.
 
Para a professora Vanderlúcia Oliveira, existe o lado positivo e o lado negativo, mas o ponto principal da brincadeira é a diversão. “Acho que a desvantagem principal da brincadeira é que muita gente não sabe o seu gosto e acaba dando algo que não agrada. Mas é bom porque no fim das contas todo mundo acaba ganhando o seu presente, mesmo que ele possa não agradar tanto assim”, explica.
 
 

Cristina Esteche

Jornalista

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