O ex-prefeito de Reserva do Iguaçu Sebastião Campos está “patrocinando” uma queda de braço com o seu sucessor, Emerson Julio Ribeiro. Tão logo o atual prefeito anunciou a “quebradeira” na Prefeitura no que se refere a mobiliário, arquivos, maquinário e frota de veículos, Campos saiu do anonimato pós eleições e tenta reverter a situação garantindo que deixou a Prefeitura com as contas equilibradas e com dinheiro em caixa. O ex-prefeito também não poupa críticas ao seu sucessor atribuindo à nova equipe uma atitude a qual chama de “politiqueira” na tentativa de “denegrir” a sua imagem.
O que Campos admite é que não pagou as contas de água, luz e telefone, mas garante que deixou dinheiro reservado para essas despesas. Também atribui uma suposta perseguição a funcionários com o remanejamento de postos. A atual equipe diz que esse é um procedimento normal numa nova administração e não vê nada de anormal nesse processo.
O fato mais recente é o release emitido pela Assessoria de Comunicação do Ministério Público do Paraná nesta terça-feira (22) sobre uma ação de investigação com representação contra Emerson por suposta compra de votos e abuso de poder econômico. A notícia está dando trabalho para a equipe do ex-prefeito que não cansa de compartilhá-la. Somente na manhã de hoje quatro pessoas entraram em contato com este blog e com a REDE SUL DE NOTÍCIAS por telefone e por e-mail, e outra, o ex-assessor de Esportes Ciro Martins, pessoalmente.
Em contato com este blog e com a RSN, o prefeito Emerson disse que se encontra cumprindo agenda em Curitiba: uma delas na Cohapar para a liberação de 60 casas; outra no Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) onde tratou da retomada da questão fundiária do Assentamento paineiras, há dois anos paralisada. Ënquanto tentam de tudo para me derrubar eu trabalho", afirmou.