É a nona vez que Nivaldo de Souza Barreto (foto) é o coordenador técnico dos Jarcans. Ele lembra que a sua primeira experiência nos Jogos Abertos da Cantuquiriguaçu foi no Pinhão em 1998.
Estão envolvidas cerca de 30 pessoas no apoio, parte administrativa e técnica. Além da equipe responsável pela cozinha, limpeza dos locais de competição, segurança e saúde. É um número bem considerável de pessoas que se envolvem em um evento deste porte para dar conta de organizar e atender 2,4 mil atletas, observa.
Barreto explica que os Jarcans têm alguma paculiaridade diferente dos jogos oficiais, como Jogos Abertos ou da Juventude, por ter que trabalhar com mais de dois mil atletas em apenas quatro dias. A primeira fase, que é a grupos, é realizada em dois dias. Iniciam jogando duas vezes por dia. No dia seguinte já são as quartas de finais e as semi-finais, para que as finais possam acontecer no último dia. São jogos bastante corridos, conta.
Por estes e outros motivos, ele ressalta que é um trabalho intenso e que se não tiver alguma experiência em Jarcans fica complicado fazer a programação em quatro dias. Com a experiência do Pinhão sediar pela quinta vez os jogos fica mais tranquilo o nosso trabalho, aponta.
O coordenador observa que por Pinhão sediar dois anos consecutivos os jogos não se percebe muitas falhas por parte do município. Como a infraestrutura já estava pronta ficou tudo mais fácil, diz.
Barreto recorda que a edição dos Jarcans 2008 foi muito prejudicada devido as chuvas. Entrou água nos ginásios. Pensamos até que muitas modalidades não teriam condições de sair. No último dia o estádio municipal estava um lamaçal, conta. Ele diz que organizar os jogos com o clima bom é muito mais tranquilo e prazeroso. Nos não sofremos com a estrutura e nem os atletas com o frio e a chuva. Espero que o tempo continue assim até terça-feira, torce.
Texto: Andréa A. Alves
Foto: Nara Coelho