Guarapuava – O deputado federal Cezar Silvestri (PPS-foto) disse que irá até as últimas consequências para esclarecer o envolvimento do seu nome na lista divulgada pelo Supremo tribunal Federal (STF) e que revelou o nome de mais 13 políticos supostamente envolvidos no “esquema gafanhoto” dentro da Assembléia Legislativa do Paraná. A relação está disponível no site do STF.
Silvestri disse que que deixou a Assembleia, há seis anos, e nunca foi procurado pela PF ou pelo Ministério Público para prestar esclarecimentos sobre o assunto. O deputado considerou estranho ter seu nome envolvido no caso e garantiu que todos os ex-assessores recebiam em contas individuais e que irá até as últimas consequências para esclarecer a situação.
O “esquema gafanhoto” vem sendo investigado desde 2005 e está relacionado no depósito de salário de mais um servidor numa única conta bancária.
Segundo o relatório, em um dos casos, até 16 pessoas recebiam os vencimentos da Assembleia em uma única conta-corrente. Essas contas eram movimentadas por terceiros e, em alguns casos, pelos próprios parlamentares ou pessoas próximas a eles. A prática levantou a suspeita do MPF de crime de desvio de dinheiro público.
O documento do Supremo amplia a lista dos suspeitos, de 50 para 63, e revela os novos investigados. São eles os atuais deputados federais André Vargas (PT), Carlos Roberto Massa Júnior (Ratinho Jr., do PSC) e Cezar Silvestri (PPS). Além deles, segundo levantamento são suspeitos de envolvimento os atuais deputados estaduais Cleiton Kielse (PMDB), Felipe Lucas (PPS), Mauro Moraes (PMDB), Luiz Nishimori (PSDB) e os ex-deputados Antônio Toti Colaço Vaz, Elza Correia, César Seleme, Natálio Stica (que hoje ocupa o cargo de diretor comercial da Sanepar) e Vanderlei Iensen (diretor-presidente da Companhia de Informática do Paraná). O 13º nome não foi identificado.
Com informações da coluna política de Fabio Campana