Federal e Anvisa encontram irregularidades em farmácias e drogarias

Vinte e dois estabelecimentos fiscalizados, mais de 5 mil medicamentos apreendidos, respiradores de inalação sem registro na Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), um farmacêutico e dois proprietários de farmácias presos em flagrante. Este é o balanço final da Operação Pharma Licita, desencadeada pela Polícia Federal e pela Anvisa, em Guarapuava. O resultado foi divulgado no final da tarde desta quarta-feira (27), em Guarapuava, dia em que a operação foi finalizada.

De acordo com a Polícia Federal, a operação teve origem em diversas denúncias recebidas pela Delegacia de Guarapuava em 2012, versando sobre diferentes tipos de crimes e irregularidades em comercialização e manipulação de medicamentos. A , Anvisa também constatou a existência de diversas farmácias operando em situação irregular no município.

Ao todo foram fiscalizados 22 estabelecimentos, com apreensão de mais de 5 mil medicamentos fitoterápicos sem registro na Anvisa, medicamentos vencidos, medicamentos controlados vendidos sem receita, produtos de uso restrito de hospitais, respiradouros de inalação sem registro, receitas médicas, cosméticos importados irregularmente, além de uma pistola calibre 380 sem registro com 13 munições e um simulacro de arma de fogo. Um farmacêutico e dois proprietários de farmácias foram presos em flagrante, enquadrados em crimes contra a saúde pública, contra o consumidor, posse ilegal de arma de fogo e tráfico de drogas, por terem em depósito e exporem à venda medicamentos controlados pela Portaria 344/98 do Ministério da Saúde, sem escrituração e configurando prática de caixa 2, medicamentos estes como rohypinol e dalmadorm, utilizados no golpe “Boa noite Cinderela”, diazepan, anabolizantes, a metanfetamina ritalina e o roacutan, que se consumido incorretamente pode causar aborto. A polícia não revelou os donos das pessoas e nem das farmácias e drogarias.

Outros responsáveis pelos estabelecimentos também responderão a processo administrativo junto à ANVISA e a inquéritos policiais instaurados na Polícia Federal.
Quatro estabelecimentos foram interditados pela Anvisa, e duas farmácias de grande rede tiveram a comercialização de medicamentos controlados (tarja preta) suspensas cautelarmente.

Participaram da operação 50 Policiais Federais oriundos da Superintendência da Polícia Federal do Paraná, em Curitiba, e das Delegacias de Guarapuava, Cascavel, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu, além de 07 fiscais da Anvisa de Brasília e agentes da vigilância sanitária estadual e municipal.

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