22/08/2023
Política

Delegado não confirma “racha” entre carros, mas afirma que a velocidade era alta

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Guarapuava – O delegado titular da Delegacia de Delitos do Trânsito em Curitiba, Armando Braga de Moraes Neto não confirma a realização de “racha” entre o Passat conduzido pelo deputado estadual Fernando Carli Filho (foto) e o Honda Fit onde estavam as duas vítimas fatais do acidente.
Em entrevista à Rede Sul de Notícias às 17h11min, Armando disse que somente uma possível testemunha poderá dar informações mais precisas sobre o fato.
Uma equipe de policiais encontra-se tentando encontrar uma senhora que pode ter assistido o trágico acidente.
“A minha experiência me manda ser muito cauteloso, mas questiona o seguinte: se o carro do deputado está com a frente destruída e o outro carro está com a lateral destruída como houve um racha?” A tendência, nessa hipótese, segundo o policial civil era de que as laterais dos dois veículos estivessem danificadas.
Outra questão levantada pelo delegado é que por que um racha entre um Honda Fit e um Passat. “Isso não teria e menor graça”, ironiza comparando a potência entre os dois carros. O Passat alemão é de grande potência.
“Qualquer especulação neste momento é temerária”, alerta o delegado. “O que posso afirmar categoricamente é que um dos carros ou ambos estavam com velocidade inadequada. Duas pessoas morreram e outra está gravemente ferida”, observou.
De acordo com Armando Braga, há informações oficiosas de que o velocímetro do Passat dirigido por Fernando Carli Filho travou na velocidade de 190 KM por hora, embora isso não signifique o carro estava a essa velocidade.
Enquanto conversava com a jornalista Cristina Esteche, o delegado ligou ao Instituto de Criminalística de Curitiba e pediu urgência no encaminhamento dos laudos periciais.
Segundo ele, os laudos de necrópsia e laboratoriais dos dois jovens que morreram no local do acidente deverão levar entre 20 e 30 dias para serem concluídos. A justificativa dessa demora é a estrutura do Instituto Médico Legal (IML) de Curitiba que, além da capital, atende a Regão Metropolitana de Curitiba.

Cristina Esteche

Jornalista

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