22/08/2023
Segurança

MP-PR obtém condenação de Strechar por improbidade administrativa

imagem-52012

O Juízo da 3ª Vara Cível da Comarca de Guarapuava julgou, nesta semana, outras duas das 17ações civis públicas de improbidade administrativa ajuizadas com fundamento na “Operação Fantasma”, do GAECO de Guarapuava.

Na última sexta-feira (30), o Ministério Público foi intimado da sentença proferida na ação civil pública 22.947-51.2011.8.16.0031. Nesta decisão, o juiz Bernardo Fazolo Ferreira julgou parcialmente procedente os pedidos do Ministério Público, para condenar Matias de Souza Paim por ato de improbidade administrativa, mas absolveu os ex-vereadores Admir Strechar (PMDB), Fernando Alberto dos Santos (PP) e Hamilton Carlos de Lima (PP).

De acordo com a Assessoria de Imprensa do MP Paraná, a 7ª Promotoria de Justiça de Guarapuava, responsável pelas ações cíveis da Operação Fantasma, pleiteou nas alegações finais pela procedência integral dos pedidos feitos à Justiça e não concorda com a decisão. Por isso, estuda a interposição de recurso de apelação.

E, na última terça-feira, foi enviada à 7ª Promotoria a ação civil pública 22.955-28.2011.8.16.0031, em que o mesmo juiz deu procedência integral aos pedidos do MP para condenar Admir Strechar e Juliane Ribeiro de Brito por improbidade administrativa.

Em janeiro, o Juízo da 3ª Vara Cível julgou totalmente improcedente a ação civil pública 22956-13.2011.8.16.0031, absolvendo todos os envolvidos naquela ação, decisão esta que já foi objeto de recurso de apelação apresentado pelo MP.

Operação Fantasma 

Essa operação teve como base investigações realizadas pelo GAECO de Guarapuava, que desvendou esquema de nomeação de assessores fantasmas na Câmara de Vereadores, subsidiando ações penais e ações civis públicas de responsabilização por atos de improbidade administrativa contra dezoito pessoas. O GAECO aponta que o então presidente da Câmara de Guarapuava, Ademir Strechar, nomeava assessores que não desempenhavam nenhuma função, sendo que a remuneração deles era paga com dinheiro público e dividida entre dezessete assessores fantasmas e o então presidente do Legislativo municipal.

Via  Assessoria do MP Paraná

Cristina Esteche

Jornalista

Relacionadas

A missão da RSN é produzir informações e análises jornalísticas com credibilidade, transparência, qualidade e rapidez, seguindo princípios editoriais de independência, senso crítico, pluralismo e apartidarismo. Além disso, busca contribuir para fortalecer a democracia e conscientizar a cidadania.