Começam os trabalhos, depois de mais de três meses, da investigação da Polícia Civil sobre as denúncias de que a médica Virginia Soares de Souza tenha antecipado mortes em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Evangélico, em Curitiba. A primeira reunião da sindicância teve inicio e pretende apurar o fatos denunciados.
Oito pessoas foram acusadas pelo Ministério Público (MP) de homicídio com duas qualificações e formação de quadrilha, sendo que cinco chegaram a ser presas, entre elas a médica Virgínia Soares de Souza, presa em 19 de fevereiro deste ano.
O processo tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa) que assim que se tornou pública provocou uma série de denúncias de ex-funcionários do hospital e de familiares de pacientes. Conforme a acusação, os pacientes foram mortos por asfixia, com uso do medicamento Pavulon e diminuição de oxigênio no respirador artificial. Sete mortes fazem parte deste processo.