A médica Virgínia Helena Soares de Souza afirmou em entrevista que não é culpada pelas mortes no Hospital Evangélico de Curitiba. Ela é acusada de acelerar mortes de pacientes de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela ainda acredida que sua figura pública é vista como um demônio, reitera apenas exercer a medicina e jamais adiantar a morte de alguma pessoa. Além de negar as acusações, ela diz consultar a equipe médica antes de decidir como agir nos casos de pacientes terminais.
Após denúncias a médica, três outros médicos e duas enfermeiras foram denunciados pelo Ministério Público por homicídio e formação de quadrilha. Outros dois ex-funcionários do hospital também são réus. Eles respondem apenas por formação de quadrilha e o processo tem como base uma investigação do Núcleo de Repressão aos Crimes contra a Saúde (Nucrisa). Segundo a acusação, os pacientes foram mortos por asfixia, com uso do medicamento Pavulon e diminuição de oxigênio no respirador artificial. A polícia e o Ministério Público investigam também mais de 300 mortes consideradas suspeitas na mesma UTI, entre 2006 e 2013.