22/08/2023
Geral

Cirurgias plásticas aumentam com a chegada de julho em Guarapuava

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O número de cirurgias plásticas aumenta a cada ano no Brasil e Guarapuava segue os mesmos passos. São homens e mulheres que buscam melhorar sua aparência e, consequentemente, sua alto estima. Mas antes de pensar em passar por um procedimento cirúrgico é necessário tomar alguns cuidados e ter uma boa quantia em dinheiro disponível.

De acordo com o cirurgião plástico Antônio Marcos Cabrera Garcia, alguns aspectos devem ser pensados. “Toda situação médica, apesar de simples, tem alguns critérios. O paciente deve primeiro ter condições de saúde apropriada, tempo para o pós cirúrgico, conhecimento claro sobre o que será feito, seus riscos e suas particularidades. Antes de tudo é necessário uma consulta para avaliação, para que o médico conheça seu paciente esclareça suas dúvidas”.

Ainda segundo Garcia, é comum as pessoas confundirem os procedimentos. “Tem pessoas que acham que uma lipoaspiração vai emagrecer 10 quilos. Isso não acontece. O que fazemos é dar um ar mais harmônico ao corpo, seja na gordura localizada na barriga, nos culotes, nas pernas. Brinco que, se o paciente vir até mim e falar que quer emagrecer com a lipo, digo que ele errou de porta e a nutricionista é ao lado”, relata.

A procura também aumenta com a chegada dos períodos de férias. “É mito dizer que é melhor realizar nessa época por ser uma estação mais fria favoreça a cicatrização, isso depende de cada paciente. O fator está ligado às férias e ao resultado daqui a seis meses quando chega o verão. O período de férias seja julho, dezembro ou janeiro é bastante procurado, os consultórios ficam lotados. As mães não precisam buscar os filhos na escola, tem tempo para repouso ou alguém que ajude com os afazeres. Julho é o preferido porque se o procedimento for realizado agora, no verão já estará tudo certo com cicatrização e com um bom resultado”, afirma o médico.

Outro dado interessante sobre as cirurgias plásticas é que 70% dos pacientes aprovam o resultado, 25% ficam em cima do muro com um mais ou menos e 5% tem rejeição sobre a operação.

Cristina Esteche

Jornalista

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