A Justiça ordenou a prisão de 14 pessoas suspeitas de torturar os homens que foram apontados como autores da morte da menina Tayná Adriane da Silva, de 14 anos. O crime aconteceu em 25 de junho e quatro homens foram presos. Segundo o Ministério Público, eles só confessaram o crime porque foram vítimas de tortura.
O coordenador do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, havia relatado o pedido da promotoria pela prisão de 15 pessoas, sendo a maioria policiais civis e o delegado Silvan Rodney Pereira pela suspeita de tortura aos quatro homens. Parte deles se apresentou na delegacia de Furtos e Roubos e nove negaram a tortura.
Os quatro homens foram soltos no início da noite de segunda feira (15) depois que o Ministério Público do Paraná (MP-PR) entrou com um pedido de liberdade provisória para eles, no domingo (14). O pedido feito pelo MP-PR foi em caráter de urgência e foi definido após o depoimento que os homens prestaram na sede da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), na capital paranaense, no sábado (13).