A expectativa de vida dos paranaenses aumentou em mais de 11 anos desde 1980, de acordo com a pesquisa Tábuas de Mortalidade 2010, divulgada nesta sexta-feira (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em 30 anos, a expectativa de vida ao nascer cresceu de 64,01 para 75,26 anos. A mesma pesquisa ainda mostra uma diminuição expressiva na mortalidade infantil.
Apesar do crescimento, a expectativa de vida dos paranaenses permanece como a menor da região Sul do Brasil, em comparação aos dados de 1980. Trinta anos depois, o Paraná segue atrás de Santa Catarina – com 76,80 anos, a maior do país – e Rio Grande do Sul – com 75,89 anos. Entre os 27 estados do Brasil, o Paraná o sétimo colocado, também atrás do Distrito Federal, Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo.
A pesquisa mostra que as mulheres do Paraná vivem, em média, quase sete anos a mais do que os homens do estado. Enquanto a expectativa de vida delas é de 78,64 anos, o IBGE aponta que, em 2010, a expectativa de vida dos homens era de 71,97 anos. A diferença é semelhante à média nacional, que calcula a expectativa média de 73,76 anos.
Mortalidade
Em comparação aos dados de 1980, a mortalidade infantil do Paraná foi a que mais diminuiu entre os estados da região Sul. Com 10,8 óbitos de menores de um ano para cada mil nascidos vivos em 2010, o estado diminuiu em 43,2 mortes a estatística em 30 anos. Em 1980, morriam 54 crianças a cada mil nascimentos.
Ainda assim, o estado permanece atrás de Santa Catarina, com 9,2 mortes, e Rio Grande do Sul, com 9,9 óbitos a cada mil nascidos vivos. Os três estados do Sul também são os três melhores colocado no ranking das 27 federações, e estão abaixo da média nacional, que é de 16,7 mortes a cada mil nascimentos.
Na tabulação por gênero, o IBGE mostra que o maior número de mortes nessas circunstâncias no Paraná é de meninos – 11,9. Já entre as mulheres, 9,7 em cada mil acabam morrendo antes de completar um ano.