Guarapuava – O Instituto Médico-Legal (IML) do Paraná entregou à polícia, nesta segunda-feira, dia 25, o laudo do exame toxicológico do sangue do deputado Fernando Ribas Carli Filho (PSB).
Não foram encontrados vestígios de cocaína, ecstasy ou anfetamina. O IML, porém, ainda procura um laboratório que seja capaz de fazer a análise da presença de maconha, pois só faz o exame em amostras de urina.
O mais comum, realizado em todos os laboratórios públicos ou particulares, é o exame em urina. No entanto, só temos amostra de sangue e são raros os laboratórios que fazem o exame através do sangue, disse o interventor do IML, coronel Almir Porcides Júnior, segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp).
O perito José Escorsin Neto informa no laudo, ainda segundo a Sesp, que as amostras de sangue não foram coletadas especificamente para o exame toxicológico e sua manipulação para outros exames poderia interferir no resultado desta análise. O resultado do exame do IML é 100% confiável. Entretanto, não podemos afirmar que as amostras de sangue foram manipuladas e acondicionadas da maneira específica para este exame, o que pode interferir no resultado, explicou Porcides.
Reportagem da Gazeta do Povo revelou que Carli Filho estava com a carteira de motorista cassada no momento da ocorrência, em razão do excesso de multas a maioria por excesso de velocidade.
Os pais do parlamentar defenderam que ele seja punido se for provada a sua responsabilidade no acidente. Nós não vamos pôr a mão na cabeça. Se ficar provado que ele é culpado, ele vai ter que pagar pelo que fez, afirmou a mãe de Carli Filho, Ana Rita Carli, em entrevista ao Fantástico, transmitida no domingo (17).
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