Os policiais civis da 14ªSDP de Guarapuava aderiram à paralisação estadual e pararam as atividades nesta sexta feira (06). A partir das 14h00 os policiais estarão se concentrando em frente à 14ªSDP, com faixas e cartazes, e estarão esclarecendo os motivos da paralisação à população e à imprensa.
A paralisação teve inicio 0h desta sexta-feira (6) para protestar contra a morte do superintendente da Delegacia de Campo Largo, Marcos Gogola, que foi morto com um tiro na nuca, na quinta-feira (5), em um consultório dentário. De acordo com o Sindicato das Classes Policiais Civis do Estado do Paraná (Sinclapol), a categoria também reivindica melhorias na estrutura das delegacias do estado e nas condições de trabalho. A paralisação está prevista para durar 24 horas, conforme o sindicato.
SUPERINTENDENTE MORTO
O superintendente foi morto enquanto aguardava um preso, de 22 anos, que estava sendo atendido no consultório. Segundo a polícia, um carro escuro chegou ao local e três homens entraram na clínica para resgatar o detento. O agente de cadeia, que escoltava o preso junto com o superintendente, também foi baleado. Ele foi atingido nas costas e hospitalizado com ferimentos graves. Já o superintendente morreu na hora. Após os disparos, os criminosos e o preso que estava no consultório fugiram.
Testemunhas ouvidas pela polícia relataram que um dos criminosos atirou no superintendente quando ele já estava desarmado. O carcereiro, por não ser policial, não tem autorização para usar arma.
Os policiais civis montaram uma megaoperação para investigar o caso e para procurar os fugitivos. No início da noite, o preso que havia sido resgatado do consultório tinha sido recapturado. Ele foi baleado junto com outro criminoso que ajudou na fuga e foi levado para o hospital. Ao todo, quatro pessoas estão presas. Um criminoso morreu durante uma troca de tiros.