A presidenta Dilma Rousseff disse que o país vai implementar esforços, legislação e tecnologias para se proteger de atos de espionagem à exemplo do caso que aconteceu recentemente com os Estados Unidos. O anúncio foi feito hoje (24) na abertura da 68ª Sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas.
“O Brasil redobrará os esforços para dotar-se de legislação, tecnologias e mecanismos que nos protejam da interceptação ilegal de comunicações e dados”, destacou. “Meu governo fará tudo que estiver ao alcance para defender os direitos humanos de todos os brasileiros e de todos os cidadãos do mundo e proteger os frutos da engenhosidade de nossos trabalhadores e de nossas empresas”, disse, ao se referir à espionagem industrial.
De acordo com informações da Agência Brasil, a prioridade do governo brasileiro contra a espionagem norte-americana surgiu a partir das denúncias publicadas nos últimos meses feitas pelo norte-americano Edward Snowden, ex-funcionário de uma empresa que prestava serviço para o governo dos Estados Unidos. Há denúncias de que cidadãos comuns de vários países e, inclusive, a presidenta Dilma Rousseff, seus assessores e a Petrobras tenham sido espionados.