Um estudo do Ministério Público mostra que mais da metade dos casos de assassinato do estado de São Paulo são arquivados. Tantos inquéritos sem solução por falhas na investigação são guardados.
O estudo do Núcleo de Criminologia do Ministério Público também mostrou um outro dado preocupante: 66% dos assassinatos com autor identificado, na capital paulista, foram motivados por discussões ou vingança. E a maioria dos autores nem tinha passagem pela polícia.
O Ministério Público usou dados dos tribunais do júri da capital do final de 2011 até agosto deste ano.
Os promotores dizem que a maior parte das pessoas que cometeram assassinatos e foram identificadas não tinha antecedentes criminais, e que os principais motivos para os crimes, com autoria conhecida, foram fúteis.