22/08/2023


Geral

População deve ficar atenta a falsas informações de vendedores de filtros

A Sanepar, empresa do Governo do Estado, alerta a população para que fique atenta a argumentos de vendedores de filtros ou de purificadores de água, que levantam dúvida sobre a qualidade da água distribuída pela empresa. Alguns vendedores se oferecem para “testar” a qualidade da água. Eles usam um reagente (ortotolidina) e afirmam, de forma errada, que se a cor mudar para amarela é porque há problema.

A reação com a ortotolidina, que altera a cor e deixa a água amarelada, confirma que há cloro dentro dos padrões. De acordo com a legislação, a Sanepar é obrigada a manter, em toda a rede, residual mínimo de cloro para garantir a segurança da água tratada.

Os técnicos da companhia informam que certos tipos de filtros podem retirar os sais minerais. Ao passar por algum elemento filtrante, como o carvão ativado, por exemplo, a água tratada perde o cloro e fica vulnerável a contaminações.

A Sanepar garante que atende os padrões de potabilidade, estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde e pelo Ministério da Saúde, em todas as localidades em que atua. A empresa também atesta a qualidade da água que sai da estação de tratamento até o cavalete de entrada domiciliar. Isto significa que não é necessária a utilização de nenhum tipo de filtro, purificador ou outro equipamento. O único cuidado é limpar a caixa-d’água instalada no imóvel a cada seis meses.

PODE BEBER

“A Sanepar não recomenda o uso de filtros domésticos e garante que a qualidade da água distribuída atende todos os requisitos exigidos pelo Ministério da Saúde. A água tratada evita doenças de veiculação hídrica e promove qualidade de vida da população”, afirma Agenor Zarpelon, gerente da Sanepar. 

A água da caixa, limpa a cada seis meses, está pronta para consumo por pessoas de todas as idades porque o residual de cloro, presente na água tratada que chega aos imóveis, continua garantindo a qualidade por até 48 horas.

A Sanepar, assim como as demais companhias de saneamento do país, recomendam que os moradores de prédios exijam do síndico a lavagem da caixa-d’água duas vezes por ano. 

GARANTIA

Os técnicos fazem o acompanhamento detalhado de todas as fases de tratamento, 24 horas por dia. Assim que a água chega na estação são realizados testes para identificar as características químicas, físicas e bacteriológicas. Com estas informações, é possível calcular de forma precisa a quantidade de produtos químicos a ser utilizada no tratamento. O controle é feito desde a captação de água, durante todo o processo de tratamento e em vários pontos da rede de distribuição. O monitoramento e controle são o que permite à empresa garantir a qualidade da água que distribui e que dispensa a instalação de filtros ou outros produtos que, aliás, podem se tornar pontos de contaminação da água.

Cristina Esteche

Jornalista

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