Uma grande movimentação de viaturas dos bombeiros, um caminhão de combustível atravessado na pista na Avenida Júlio Silvestre, próximo ao viaduto da linha de trem, e uma van escolar tombada com 14 vítimas aguardando por socorro. Este foi o cenário da simulação de colisão coordenada pelo Corpo de Bombeiros de Guarapuava, na manhã desta quinta feira (07).
Quatro entidades trabalharam sincronizadas na simulação da prestação de socorro: o Guaratran, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e duas companhias de combustível (Petrobrás e Ipiranga).
Toda ação inicia com a van tombada e com um foco de fogo. O motorista do caminhão aciona os bombeiros imediatamente e solicita a presença imediata do Guaratran. Por se tratar de uma avenida muito movimentada, se torna fundamental o isolamento da área, ainda mais com o risco de explosão. O motorista isola inicialmente a área com cones e usa o extintor de incêndio para apagar o foco de fogo da van. Todos os motoristas de caminhões de combustível são treinados pela MOPP (Movimentação Operacional de Produtos Perigosos), e põem em prática um plano de auxílio mútuo em situações como esta, explica Carlos Armando, chefe da base da Ipiranga em Guarapuava.
As ações são rápidas e precisas até a chegada da equipe de 25 bombeiros que chegam ao local com uma estratégia de ação já orquestrada, segundo informações do Aspirante Joel, comandante da incorporação no município. “Este é um simulado simples que nem se aproxima de uma situação real, mas nos possibilita avaliar cada procedimento, suas falhas e a mobilização conjunta de todos os socorristas. Estamos aqui treinando as técnicas de resgate que vão fazer toda a diferença na ação real, no dia a dia das ocorrências. Todos trabalhando em conjunto para salvar vidas”.
Foram 14 alunos da Escola Municipal Roberto Cunha e Silva que, convidados pela diretora Clarice Aparecida Zaganski, se propuseram a fazer parte da simulação. A atuação foi elogiados por Sérgio Calado, da Defesa Civil. “Foram excelentes atores e já sei que podemos contar com vocês em outros simulados”.
Todas as ações experimentadas no resgate propiciam um serviço mais eficaz no atendimento real, segundo o primeiro sargento Rafael. “Nenhuma ocorrência é como a outra. Uma colisão deste porte é uma catástrofe e precisamos estar preparados para tudo. O simulado vem nos ajudar a avaliar falhas e corrigi-las prontamente”.
O próximo simulado deve acontecer no início de 2014 após o encerramento do Curso de Salvamento Aquático.