Se simplicidade tem nome, chama-se Laudenora Ferreira.
Atleta premiadíssima, com medalhas e troféus em competições de tênis de mesa, vôlei, basquete. Defendeu o Brasil em campeonatos em vários países. Poeta, artista plástica. Grande ser humano. Nunca casou. Mulher, quis ser mãe. Andava com o filho adotivo esbanjando orgulho, sorriso largo de felicidade.
Mulher, negra, pobre, uma trabalhadora talentosa, competente em tudo o que fazia. Disse Beltorld Brecht que a arte só tem razão do valor que se dá a ela. Para nossa inesquecível Laude, nada tinha tanto valor quanto a sua obra, sua arte.
Laudenora era crítica, exigente, religiosa e devota. Usava as palavras com contundência. Suave eram suas poesias. Simples, o seu jeito de ser. Convocada a se pronunciar, agigantava-se, com a força com que entrava em quadra numa disputa esportiva. Índole de amável doçura, era simples demais.
O domingo 10 de novembro de 2013 é o dia que Deus escolheu para recolher Laude a sua Essência. O Céu em festa, certamente recebeu nossa inesquecível amiga com as pompas de uma final de Copa do Mundo.
Dá-lhe, dá-lhe Laude, dá-lhe, dá-lhe ô ô ô…
Foto publicada no Facebook, em homenagem à professora Laudenora Ferreira, pelo Colégio Newton Felipe Albach