Remoção de abelhas gera dúvidas sobre responsabilidade em Guarapuava

Na última semana, o número de casos envolvendo remoção de enxames de abelhas aumentou consideravelmente em Guarapuava. Só no bairro Santa Cruz, os bombeiros foram acionados para remover um enxame dentro da Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste) e outro na Paróquia Santa Cruz. Nos dois casos, os insetos estavam atrapalhando a passagem da população.

Contudo, leitores da RSN alegam que não são todos os casos envolvendo estes animais que recebem a devida atenção dos bombeiros. “Quando eu precisei dos bombeiros para retirar abelhas da tampa de esgoto da Sanepar na frente da minha casa e a onde circulam crianças do CAIC da Vila Bela nem os bombeiros e nem a Sanepar me ajudaram. Com as crianças correndo risco de serem atacadas, chamei um apicultor para retirar as abelhas. Tirei dinheiro do meu bolso para tomar uma providencia”, conta Angela Maria Ferreira, em um comentário no Facebook da RSN.

Em contato com a RedeSul de Notícias, a Tenente Karen do Corpo de Bombeiros de Guarapuava informou que não é responsabilidade da corporação fazer atendimento a este tipo de caso. “Nós atendemos quando é um caso extremo que está prejudicando a população. Outro tipo de atendimento que fazemos é quando alguma pessoa é picada e entra em contato conosco. Assim, fazemos o seu encaminhamento ao hospital se for necessário”.

Outros órgãos como Vigilância Sanitária e Polícia Ambiental também informaram que a remoção de enxames de abelhas em propriedades particulares é responsabilidade do proprietário da residência. “Nós fazemos apenas fiscalização e notificações de pessoas que fazem, por exemplo, criação de abelhas, o que é ilegal dentro da cidade. Questões como controle de pragas e sua remoção não fazem parte dos nossos atendimentos. Se alguém faz uma denúncia de problemas com abelhas nós podemos indicar apicultores para que o interessado entre em contato”, explica o diretor da Vigilância Sanitária Ambiental de Guarapuava, Rodrigo Cordova Silva.