22/08/2023
Cotidiano

Guarapuavanos dividem opiniões sobre feriado da Consciência Negra

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Moradores de Guarapuava divergem nas opiniões sobre o feriado de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. Nas observações da aposentada Antonia Martins dos Santos, parar de trabalhar no dia 20 não significa que o dia está sendo celebrado. “Deviam existir ações em toda a cidade para relembrar a importância do negro na história do Brasil”. Já a acadêmica Paula Andressa acredita que para se celebrar este dia, não é necessário para as atividades comerciais, por exemplo. “A reflexão pode acontecer a qualquer horário, nós não devemos lembrar da história dos negros apenas em uma data específica e não é necessário ficar trancado em casa para poder pensar nisso”.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da prefeitura, a lei municipal que institui feriado não obriga o comércio local a fechar. Entre as cláusulas estão, por exemplo, a realização de atividades escolares relacionados ao Dia da Consciência Negra.

A Unicentro (Universidade Estadual do Centro Oeste) terá atividade normal durante o feriado. De acordo com o vice-reitor da instituição, Osmar Ambrósio, seria incoerente mudar o calendário da universidade que no ano passado também não aderiu ao feriado. “Em 2012 não teve e em 2014 já está certo que não terá. Ter apenas em 2013 ficaria incoerente. Além disso, a decisão de funcionar no feriado foi baseada na dificuldade de fechar o calendário do ano letivo”.

Já o comércio local poderá funcionar contanto que pague os encargos adicionais. “A convenção coletiva de trabalho não impede que o comércio funcione no feriado. Os comerciantes terão que entrar em contato com os sindicatos e ver questões como bonificação no feriado, por exemplo”, explica Elói Mamcasz, presidente da ACIG (Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava). 

Cristina Esteche

Jornalista

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