22/08/2023



Cotidiano

Burko diz que área de transbordo é segura e que estocagem de agrotóxico oferece risco maior

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Guarapuava – O diretor-presidente do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), Vitor Hugo Burko (foto) disse à Rede Sul de Notícias, após uma vistoria técnica na EcoSer, que a atividade de transbordo de lixo hospitalar instalada na Colônia Samambaia em Entre Rios não oferece nenhum risco à comunidade.
Burko e os vereadores Gilson Amaral (DEM), Eva Schran (PHS) e Fernando Alberto dos Santos (PP) estiveram nesta sexta-feira, dia 12, no local.
A empresa de propriedade de Sigrid Essert está sendo contestada por moradores das colônias suábias. Sigrid já esteve na Câmara de Vereadores expondo a sua atividade e uma audiência pública foi realizada na Colônia Vitória para ouvir a comunidade. Esse evento foi marcado por um movimento contrário à instalação da empresa em Entre Rios.
Segundo Burko, a atividade de transbordo não oferece perigo. “A empresa está dentro das normas legais e muito melhor equipado do que outras que existem por aí”, avaliou.
“As bombonas chegam e saem lacradas e lavadas são aqui”, observou.
De acordo com o ambientalista, a polêmica foi gerada porque as pessoas entenderam que ali seria instalado um incinerador de lixo hospitalar e, posteriormente, ganou corpo e se transformou num grande problema.
Ele garante também que o banhado existente no local está a 80 metros da sede da empresa e não corre nenhum risco de contaminação.
“Se fosse um incinerador os procedimentos seriam diferentes e exigiria um processo complexo. É o mesmo procedimento para uma hidrelétrica e a empresária em nenhum momento solicitou um incinerador”, explicou.
Para Burko, a estocagem de agrotóxicos oferece um risco bem maior do que a atividade explorada pelo EcoSer. “A atividade de suinocultura também é bastante conflitiva porque há pessoas que não a querem por perto, mas entendemos que é necessária”, diz.

Cristina Esteche

Jornalista

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