Mais mortes são registradas entre mulheres entre 15 e 44 anos vítimas de violência doméstica no Brasil. Pelos dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) a violência contra as mulheres mata mais do que o câncer, a malária, os acidentes de trânsito e as guerras.
Somente um trabalho efetivo de várias entidades poderão modificar o quadro preocupante de mortes de mulheres vítimas de violência doméstica em Guarapuava. “Uma política de rede, onde todos os órgãos envolvidos ajam em sintonia é a única forma eficaz de redução destes casos. Precisa haver um real comprometimento e começarmos a nos responsabilizar por isso”, afirma Maria Lúcia Raimondo, enfermeira doutoranda da Unicentro.
Voltado para médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, psicólogos , assistentes sociais e agentes comunitários de saúde, o I Seminário “Caminhos do atendimento humanizado às vítimas de violência de gênero”, está reunindo mais de 600 pessoas no Salão Nobre da Faculdade Campo Real em Guarapuava nos dias 21 e 22 de novembro.
No Paraná, uma em cada cinco mulheres já sofreu algum tipo de violência doméstica. Segundo dados da OMS empurrões, xingamentos, impedimentos e ameaças de morte são sim consideradas como violência doméstica, por mais que vítimas e agressores, muitas das vezes não os considerem.