O advogado assistente da acusação no caso Cari Filho, Elias Mattar Assad, aguarda o resultado da apreciação de Habeas Corpus impetrado pela defesa e que será julgado nesta terça feira (26) pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Carli Filho está sendo julgado pela morte dos jovens Gilmar Rafael Yared e Carlos Murilo Almeida em maio de 2009, portanto há mais de quatro anos. Agora seria julgado a validade ou não do exame de alcoolemia realizado no dia do acidente e Carli Filho ia a júri popular. Nessa etapa, a defesa do ex deputado contestou a distribuição do recurso pelo Juiz de Direito Substituto Naor Macedo, quando deveria ter sido feita pelo desembargador Telmo Cherem.
Somente após essa decisão é que o julgamento terá continuidade. O temor do advogado é de que o caso prescreva. Caso o habeas corpus seja julgado, é possível que o início do julgamento aconteça no primeiro semestre de 2014.
“O processo aqui no Paraná começou a andar para este novo julgamento, quando eles impetram um Habeas Corpus em Brasília, no STJ, dizendo que quem deveria ser relator deste caso aqui no Paraná era o desembargador Thelmo Cherem, e não o doutor Naor Macedo”. .
Para Mattar Assad, o pedido de Habeas Corpus se refere somente à indicação do relator do processo no Tribunal de Justiça do Paraná, não interferindo no mérito da causa. No entanto, ele ressalta que o atraso para o julgamento pode levar à prescrição do caso. "O fato aconteceu em 2009 e já estamos entrando em 2014, evidentemente que isso pode rumar até para uma prescrição”.