22/08/2023


Política

João Napoleão e Grigolo debatem fechamento do comércio aos domingos

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Guarapuava – O vice-presidente da Câmara, João Napoleão (PSDB) recebeu a visita do presidente da Associação Comercial e Empresarial de Guarapuava (ACIG), Valdir Grígolo.
A pauta foi a discussão iniciada na Câmara pelo “tucano” sobre a possibilidade do comércio fechar aos domingos.
O vereador defende essa possibilidade com base na falta de pagamento de horas extras aos comerciários que tem somente o direito de compensar as horas trabalhadas no final de semana. “Nos peocupamos também com a falta do encontro familiar aos domingos já que pai e mãe, geralmente, trabalham nos finais de semana”, observa João Napoleão que já conversou com o Sindicato dos Empregados no Comércio.
A ACIG, segundo Grígolo, defende a manutenção da abertura do comércio aos domingos, por entender que a atividade gera empregos e oportunidade de renda. Caso ocorra a proibição, por meio de projeto de lei que está sendo cogitado na Câmara a partir sugestão do Sindicato dos Empregados no Comércio, as demissões serão inevitáveis.
Valdir Grigolo observa que num momento de turbulência econômica pelo qual passa o mundo é temerário falar em restrição à atividade econômica. “Em todo o mundo se fala em como gerar empregos, como estimular a economia diante da crise. Portanto não vem em boa hora discussão sobre algo que, com certeza, vai gerar desemprego”.
A Lei Federal, de acordo com Grigolo, permite a liberdade para o empresariado desenvolver suas atividades. “A Acig entende que os sindicatos de classes devem sim fiscalizar e auxiliar os seus associados no cumprimento da lei, mas não interferir nas atividades das empresas”.
Segundo Grigolo, se o comércio abre ao domingo, é porque existe demanda, satisfazendo uma necessidade do consumidor. Ainda de acordo com ele, se o argumento é de que o trabalhador é prejudicado porque perde o domingo em troca da folga em dia da semana, trata-se de estudar medidas que bonifiquem esse empregado.
João Napoleão lembrou que a Câmara durante a gestão da atual Mesa Executiva não faz nada sem antes ouvir a sociedade. Para isso, uma audiência pública deverá agendada para debater o tema.

Cristina Esteche

Jornalista

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