A Copel prorrogou a data limite para receber projetos de consumidores que visam reduzir o desperdício de energia elétrica. Por meio de uma chamada pública, as propostas selecionadas contam com R$ 12 milhões em recursos provenientes do Programa de Eficiência Energética (PEE) da empresa, conforme regulação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Com a chamada pública, a Copel oferece à sociedade uma forma democrática e transparente de obter recursos para pôr em prática boas ideias de combate ao desperdício de energia elétrica”, explica o presidente da Copel, Lindolfo Zimmer. “Além de representar um benefício econômico para o consumidor, o uso de equipamentos mais eficientes contribui para o desenvolvimento sustentável do país, ao otimizar nosso parque gerador e postergar a construção de novas usinas”.
Consumidores industriais, de comércio e serviços, rurais, poder público e condomínios residenciais poderão apresentar projetos para tornar mais eficientes suas instalações até o dia 22 de janeiro de 2014. Disponível no site www.copel.com, o edital da chamada pública traz os requisitos e documentos necessários à apresentação de propostas.
PIONEIRISMO – Os investimentos em PEE atendem ao contrato de concessão de distribuição de energia – Lei 9.991/2000 – que obriga à destinação de 0,5% da Receita Operacional Líquida (ROL) a projetos de eficientização no uso final da energia.
A Copel foi a primeira empresa do setor elétrico brasileiro a realizar chamadas públicas para financiar projetos de eficientização nos segmentos industrial, poder público, de serviços públicos e comércio e serviços. Com a publicação da Resolução 556, em junho deste ano, a Aneel tornou obrigatória para todas as concessionárias de distribuição a realização de pelo menos uma chamada pública nos próximos dois anos para destinar recursos do PEE.
Desde o ano 2000, a Copel investiu mais de R$ 200 milhões no programa. Em 2013, o valor chega a R$ 30 milhões, sendo 60% destinados exclusivamente a projetos em benefício de famílias de baixa renda e os 40% restantes voltados a indústrias, poder público, comércio e serviços, além de comunidades indígenas e quilombolas, hospitais, escolas públicas e entidades assistenciais.