A cassação do diploma do suplente de vereador Samuel da Silva (PPS), o Samuca não o impede de ser candidato nas próximas eleições e nem de assumir um cargo público. Embora o Ministério Público tenha pedido a suspensão dos direitos políticos por oito anos, pagamento de multa, a justiça apenas acatou a cassação do diploma. A explicação foi feita pelo próprio Samuca na tarde desta sexta (20) à Rede Sul de Noticias.
O segundo suplente de vereador pelo grupo do prefeito Cesar Silvestri Filho disse que após essa decisão judicial pretende deixar o PPS, embora tenha sido eleito presidente estadual da Juventude Popular Socialista. “Devo deixar o partido. Estou pensando seriamente nisso há algum tempo”.
Samuca, num desabafo, disse que durante a campanha de 2012 o seu nome teve uma projeção grande e isso despertou a retaliação dentro do próprio grupo. “Fui vítima de perseguição porque a minha campanha cresceu muito e meu nome aparecia muito bem nas pesquisas. Sofri injustiça dentro do próprio grupo”.
Com a decisão da cassação do diploma, Samuca disse que respeita a decisão da justiça. “Eu respeito essa decisão, assim como o trabalho do Ministério Público e do Gaeco [Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado], mas vou continuar trabalhando”.
Durante a campanha que envolveu, principalmente, jovens da periferia, Samuca foi acusado por vários crimes eleitorais provocando a ação judicial.